quinta-feira, 17 de novembro de 2011

TIMÃO É PRESSIONADO, MAS BATE O CEARÁ E VÊ FIEL GRITAR 'É CAMPEÃO'

Eusébio e Emerson, Ceará x Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Estado)



O torcedor mais desavisado que ligasse a televisão no jogo entre Ceará e Corinthians poderia não entender a relação entre times e suas posições na tabela de classificação do Brasileiro. Empurrado pela torcida, que lotou a arquibancada do estádio Presidente Vargas, o Vozão, ameaçado pela degola, não parou de pressionar o Timão, que entrou na rodada como ponteiro do campeonato.
Na empolgação, o Ceará aproveitava a velocidade de Osvaldo e Felipe Azevedo para bagunçar a defesa adversária. Não era raro ver o camisa 9 do Vozão chegar na cara de Julio Cesar depois de passar por Fabio Santos. E essas arrancadas assustavam tanto a retaguarda do Corinthians como fazia a torcida se agitar nas cadeiras.
O Corinthians só não levou o primeiro gol no tempo inicial porque Julio Cesar fez milagres. Tirou no cantinho direito uma bola cabeceada por Marcos Paulo e salvou com o pé esquerdo a bola de Osvaldo. Quando não tinha muito o que fazer com as mãos ou os pés, o goleiro do Timão torceu. E deu certo. Em um dos lances mais claros para o Ceará, o arqueiro viu a bola passar por sua cabeça e sair por cima do travessão, depois do chute de Felipe Azevedo.
Sem criatividade no meio-campo, o Corinthians penava para levar algum perigo ao goleiro Fernando Henrique. Liedson parecia amarrado no gramado, sem conseguir arrancar. A bola, é verdade, também não chegava facilmente ao ataque. Não era raro ver Emerson Sheik voltando para buscar jogo, na tentativa de atrapalhar a vida do Ceará.
E no fim do primeiro tempo ficou clara a superioridade cearense. Foram oito finalizações contra três do Corinthians. E restou ao zagueiro Leandro Castán a sensação de alívio:
- Pelo menos não levamos o gol.
A situação era ruim porque, enquanto o Timão penava para segurar o empate com o Ceará, o Vasco vencia o Palmeiras em São Paulo, resultado que lhe dava a primeira colocação.

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